quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

MEU BEM...




Tristeza e felicidade dividem um só corpo... Assim como o símbolo do teatro... Assim como... Há de ser assim! Em mim...

Será ARTE, meu bem ? Seus malefícios, seus benefícios, suas palavras... Será ARTE, meu bem ? O nosso... as nossas... e nossas... Será ARTE ? Meu bem...

Bem que me quer, mal que me der... Onde quiser... De qualquer sorte, meu bem. De qualquer praga, além... Lata imunda na beira da calçada... Chuta! Afasta! Joga pra longe!

Mundo de ilusões, fantasias... Cadê a ARTE, meu bem ? Agora só tenho ironias... Cadê toda a alegria fogosa que existia ? Coisas escritas... Fotos perdidas... Memórias guardadas... Já foi! Será ARTE, meu bem ? Onde encontra tanto valor pra esse ser... esse estar... Será ? Será ?

A ARTE sumiu, desapareceu ? Mudou-se, escafedeu! Para qualquer lugar... Para longe daqui, longe de mim... Ateu, Graças a Deus! Um mim complexo, um mim estranho... Surge, ascende! Um mim diferente, meu bem! Não poderás conhecer mais no mais do mais íntimo.

Agora as noites parecem mais escuras... Eu sei, meu bem, é normal. Amanhã o dia vai parecer mais longo... Eu também sei, meu bem, é normal. Isso foi um vício, meu bem... Estou deixando minha vida adicta, minha vida pequena.

Agora eu vou me deitar... Sem mais meu bem... Agora vou me consolar no meu velho sonho do fazer... Do tentar... Do ser... ARTE! Aprenda a me ler!



Simplesmente,

Vinícius Alves

2 comentários:

Unknown disse...

Sem sombra de dúvidas é o cara!
Desfrutar de leituras envolventes e ainda ter o prazer de discutí-las com o autor é muito FODAAAAAAAAA!!!
Falando na giria de malandro, vc é o cara certo pro trabalho ;D
E ainda tem muito talento pra expor!
Beijo Vini!!
=***

Anônimo disse...

Sempre maravilhoso!!

=****